quarta-feira, 15 de julho de 2009

IBITIPOCA





Outras fotos de Ibitipoca, pois cada lugar, ou melhor, cada cm de Ibitipoca merece ser registrado e mostrado.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

IBITIPOCA - 2009





O Parque Estadual do Ibitipoca é um parque florestal do estado brasileiro, com 1488 hectares, situado a três quilômetros do Arraial de Conceição do Ibitipoca, que se sustenta com o turismo atraido pelo parque, no município de Lima Duarte, estado de Minas Gerais.
O clima é tropical de altitude, com verões amenos e chuvosos sendo novembro, dezembro e janeiro os mais chuvosos e e inverno seco, com os meses de junho, julho e agosto os meses mais secos.O parque apresenta boa infraestrutura para os visitantes e está sobre um afloramento de Quartzito sobre o qual se desenvolve um solo (Cambissolo) pouco profundo constituido principalmente de Matéria orgânica e areia (areno-quartzosos) formada pela erosão da rocha, por isto grande parte da vegetação é xerófita, isto é, constituido de gramíneas e herbácias de baixo porte. Nas regiões onde o solo tem pouca profundidade é arbustos cactos e Bromélias, caracterisável como um típico campo rupestre. Os rios do parque apresentam cor de caramelo devido ao alto teor de matéria orgânica.
Suas principais atrações são as grutas, montanhas e cachoeiras.

Para melhor, informação, achei este site:
http://www.ibitipoca.tur.br/

terça-feira, 23 de junho de 2009

O FILÓSOFO PARTEIRO

Abro espaço aqui para, inserir, postar, um artigo criado apartir de debates em sala de aula. Aula de filosofia, ministrada pelo Prof. Edgar Pereira Coelho, que foi a pessoa que nos incentivou, e nos mostrou como fazer da filosofia algo mais que citações, trazendo para o cotidiano dos dias de hoje mais que citações, e sim, lições de vida a serem seguidos.


Artigo produzido pelos acadêmicos dos cursos de História e Geografia do CES/JF fruto de debates nas aulas de Filosofia Geral Edgar Pereira Coelho[1]


André Lino
Ariclênis do Rosário Dutra
Denis Borel
Girlaine Luiz Nunes
Igor Ferreira Spinola
Janice Norberto Furtado
Lucimara Alves Dornella
Luiz Carlos Magno da Silva
Marcos Paulo Severo Milione
Mariana Aparecida Zarantonello Arantes
Rodrigo Sotto Maior de Castro
Tainá da Veiga Santos
Tarcísio de Almeida Andrade
Thalles Christian Guedes Ramos
Tiago Magalhães Silva
Túlio Cássio de Souza Santos


[1] Doutor em Educação/filosofia da educação USP. Mestre em filosofia pela UFJF. Graduado em filosofia pela PUC/MG. Pós-graduado no Chile pela Universidade Alberto Hurtado e professor de filosofia do CES/JF e Viannajr.


O FILÓSOFO PARTEIRO

No tempo em que no mundo se dava o início das civilizações racionais, (470 A.C.), Sócrates lutou por idéias e morreu por elas com a certeza de ter feito a coisa certa, pois acreditava que; por intermédio de sua filosofia, alcançaria a verdade, o bem e a justiça. Nasceu em família rica, serviu o exército e escolheu lutar pela verdade, questionando os ideais e contextos da época, querendo ajudar as pessoas a terem suas conclusões do certo e errado por si próprias, propiciando às mesmas o parto das ideias, por ele denominado maiêutica.[1]
Seu pensamento se diferia da visão dos primeiros filósofos chamados pré-socráticos, que eram considerados cosmológicos, e baseavam suas pesquisas no dar-se da Natureza, querendo encontrar a origem material daquilo que constituía a vida. Foram possivelmente os primeiros geógrafos do passado. Sócrates inicia uma nova era para o pensamento grego, pois estava mais preocupado com a realização do ser humano e com a vida na polis grega.
O filósofo grego demonstrou grande sabedoria e humildade, quando em seus debates fingia não conhecer os assuntos sobre os quais discutia. Assim conseguiu despertar, nos seus interlocutores, a certeza e a segurança de se julgarem capazes de afirmar seus conhecimentos, pois não encontraria o que temer contra alguém que se julgava ignorante ou incapaz de questionar suas verdades, mas tudo era apenas um começo de conversa.
Sua frase clássica, “Só sei que nada sei”, nos mostra o quão fantástico era seu pensamento, sua filosofia de vida, Portanto revelando sua sabedoria, simplicidade e modéstia. Em seus debates, é admirável a capacidade de expor a fraqueza do pensamento alheio e a fidelidade à sua consciência foi sua grande virtude.
Um filósofo crítico, racionalista que “obrigava” o seu interlocutor a usar o senso comum, utilizando também em seu método a ignorância e a ironia, provocava a manifestação das contradições do discurso alheio.
A filosofia socrática se consolidava por intermédio de inúmeras indagações para se chegar a um determinado objetivo. Como poderíamos saber ou entender os conceitos socráticos ou mesmo o próprio Sócrates? Saber sua descendência não significa que saibamos ou entendamos algo sobre este homem e a importância que ele representou ou ainda representa para a humanidade.
Pensador? Sim. Questionador? Por que não? Professor? Inquiridor? Corruptor de jovens? Certamente não, a não ser que entendamos que propiciar que o outro pense autonomamente e questione os poderes constituídos signifique corromper alguém.
Dúvidas rodeiam nossas mentes ao tentarmos desvendar aquele que nada escreveu, mas muito deixou de herança para outros que viriam após seu tempo.
Há quem diga que ele foi o melhor, o mais sábio, o criador, o pai do parto filosófico. Há também aqueles que dizem que ele foi a peça chave, o que deu o primeiro passo para este mundo, o enigmático mundo da filosofia, do logos, da racionalidade.
Acreditamos que ele tenha sido “um sábio”, como ele próprio disse e sabia mais que ele mesmo pudesse imaginar, pois estava certo de sua ignorância diante dos seus próprios conhecimentos. Na verdade, sobre Sócrates, “sabemos que nada sabemos”, mas já desconfiamos de algumas coisas.
Por intermédio de seu método, nos faz enxergar o quão é significativo o saber. Daí o seu esforço para que os seus discípulos se despertassem para o verdadeiro conhecimento que vem do interior para que pudessem tornar-se homens virtuosos, pois para Sócrates a virtude também deveria ser aprendida. Conhecer o bem era uma das condições fundamentais para praticá-lo.
Para os historiadores e geógrafos, o método de Sócrates proporciona por em prática algo essencial para a vida, pois nunca conseguiremos saber tudo sobre tudo. Acreditava que a verdade e a ética era mais importante que a vida.
Sócrates era sábio, pois sabia que a sua ignorância era ampla e não permitia que sua sabedoria o deixasse cego e nem convencido de suas idéias e pensamentos. Era realmente um sábio, mas tinha pleno conhecimento de que não sabia tudo, fator este que o ajudou a desenvolver seu intelecto e o dos concidadãos da época, muito embora não existissem tantos cidadãos naquele tempo, pois o mundo grego era marcado pela grande maioria de escravos e poucos homens livres.
Seu árduo trabalho se dava nos mercados e praças públicas da cidade. Dizem que era feio, baixo e de olhos esbugalhados, mas quando abria a boca deixava transparecer a beleza interior de uma permanente busca no auto conhecimento, sentido primordial de sua filosofia.
Poderíamos gastar aqui algum tempo pesquisando um Sócrates apresentado por Xenofonte ou mesmo ressaltar as coisas negativas sobre ele, mas preferimos o Sócrates platônico, muito embora tenhamos várias críticas ao seu maior discípulo, ressaltamos mais as suas virtudes. Por falar em virtude, dizem que ele era um homem virtuoso, pois nunca perdera a paciência com sua mulher Chantipa, que tinha um temperamento extremamente forte.
Nestes tempos de crise, o velho Sócrates nos convida a darmos o parto há um tempo novo, no qual o ser humano volte a ser a medida de todas as coisas e que assim não concordemos que o lucro e o poder impeçam a construção da paz. Os oprimidos e miseráveis se multiplicam porque a ganância ainda é o objetivo dos poderes torpes e violentos. A barbárie ainda reina nos presídios de segurança máxima do Brasil. As pessoas são assassinadas não pela cicuta, um veneno poderoso, mas enforcadas por uma “teresa”, corda feita de um lençol pelos seus próprios companheiros de prisão.

[1] A palavra Maiêutica significava para ele parto das ideias. Era filho da parteira Fenareta, que ajudava a vir à luz inúmeras crianças naquele tempo. Baseou então seu método na profissão da mãe e se tornou um parteiro da ideia, da ética e do bem.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Raios em Santa Luzia - Juiz de Fora - MG

As nuvens são massas de gotículas de água e cristais de gelo. Elas formam-se à medida que o vapor de água suspenso no ar condensa ou congela conforme ganha altitude na troposfera( camada mais próxima da superfície terrestre, onde ocorre eventos meteorológicos).
As formas e as características das nuvens depende da altitude e da velocidade de ascensão.
São classificadas e três tipos principais: cirros, cúmulos e estratos.
Vamos explicar os significados:
Cirros: Filamento
Cúmulos: Aglomeração
Estratos: Cobertor
Nimbo: Chuva

Tempestades elétricas são geradas em grandes nuvens do tipo cúmulo-nimbus, as que provocam fortes chuvas, relâmpagos e trovões.
No interior de uma nuvem, acumula-se uma enorme carga elétrica, que depois é descarregada em forma de relâmpagos, entre a nuvem e o solo. Temos então, partindo do céu, o resplendor do raio, que com calor desprendido na descarga elétrica resulta na expansão e contração do ar que provoca o barulho do trovão.
O Brasil é o país no qual se registra o acontecimento de raios em todo mundo. Por ano, cerca de 60 milhões de raios atingem o território brasileiro, estima o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Vários são os prejuízos, nos setores de telecomunicações, setor elétrico, eletroeletrônicos, construção civil, aviação, agricultura, pecuárias entre outras.
Uma explicação para tanta incidência de raios deve-se ao tamanho do território, condições climáticas, e ausência de grandes elevações no seu relevo.
Juiz de Fora é a cidade do interior de Minas Gerais com maior incidência de raios, resultado da topografia montanhosa e do solo composto de muitos metais.
Em 2008, foram 15 mil descargas atmosféricas na cidade, e só em fevereiro deste ano, mais de 3.600. Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ocupam a segunda e terceira posições, seguidas de Varginha, no sul do estado, que em 2008 foi atingida por quase dois mil raios.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Quedas, Usina de Marmelos

Quedas em cheia, Usina de Marmelos, localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria.